A Famosa Maldição da Múmia - A "maldição dos faraós" é um tema que tem intrigado as mentes curiosas e científicas desde 1923, quando Lord Carnarvon e Howard Carter abriram o túmulo do Rei Tutankhamon, no Egito. A lenda da maldição afirma que aqueles que perturbam a múmia de um egípcio antigo, especialmente de um faraó, podem ser vítimas de má sorte, doença ou até mesmo a morte. Neste artigo, vamos explorar esse fascinante mistério, examinando os eventos ocorridos após a abertura do túmulo e as mortes que ocorreram nos anos subsequentes.
Embora nenhuma maldição tenha sido oficialmente encontrada no túmulo de Tutankhamon, o que aconteceu depois de sua abertura alimentou as especulações sobre a existência de uma maldição.
Um dos primeiros incidentes relacionados à maldição envolveu James Henry Breasted, um renomado egiptólogo que trabalhava com Carter. Os trabalhadores egípcios acreditavam que a descoberta do túmulo era devido ao canário de estimação de Breasted, que foi morto por uma cobra. A cobra era considerada o símbolo do poder do faraó.
Lord Carnarvon, o financiador da expedição, foi a segunda vítima da maldição. Ele acidentalmente abriu uma picada de mosquito enquanto se barbeava e morreu de septicemia pouco depois. A coincidência intrigante é que sua morte coincidiu com o momento em que todas as luzes no Cairo se apagaram, e seu cachorro morreu na Inglaterra.
Howard Carter presenteou seu amigo Sir Bruce Ingham com um peso de papel peculiar - uma mão mumificada segurando uma pulseira com a inscrição "Maldito seja quem mover meu corpo." A casa de Ingham pegou fogo, e ele enfrentou uma inundação enquanto tentava reconstruí-la.
A maldição não poupou estrangeiros. George Jay Gould, um rico financista americano, visitou o túmulo em 1923 e adoeceu imediatamente, morrendo de pneumonia. O arqueólogo britânico Evelyn White, que ajudou na escavação, também não escapou da tragédia, tendo supostamente se enforcado após escrever uma mensagem enigmática.
Aubrey Herbert, meio-irmão de Lord Carnarvon, enfrentou a maldição simplesmente por ser parente do financiador. Ele tentou recuperar sua visão extraindo todos os dentes de sua cabeça, o que levou à sepse e à sua morte.
O egiptólogo americano Aaron Ember morreu em um incêndio que consumiu sua casa pouco depois de receber um manuscrito chamado "O Livro Egípcio dos Mortos."
Até mesmo Sir Archibald Douglas Reid, um radiologista que fez radiografias de Tut, ficou doente no dia seguinte e morreu três dias depois.
Anos depois, a maldição atingiu Mohammed Ibrahim, que tentou impedir que os tesouros de Tutankhamon fossem enviados para Paris. Sua filha sofreu um grave acidente de carro, e Ibrahim acabou sendo atropelado por um carro e morrendo.
A questão que permanece sem resposta é se essas mortes bizarras foram resultado da maldição da múmia ou meras coincidências. Cientistas e especialistas têm debatido essa questão por décadas, sem chegar a uma conclusão definitiva.
Algumas pessoas argumentam que os eventos podem ser explicados por causas naturais, enquanto outras acreditam que a maldição é real e sobrenatural. A verdade é que a "Maldição do Rei Tutankhamon" continua a ser um dos mistérios mais intrigantes e debatidos da egiptologia.
Aqui está uma tabela cronológica da descoberta da "Maldição do Rei Tutankhamon":
Ano | Localização | Data | Responsáveis pela Descoberta |
---|---|---|---|
1922 | Túmulo de Tutankhamon | 4 de novembro | Lord Carnarvon e Howard Carter |
1923 | Casa de James Henry Breasted | Após a abertura do túmulo | Trabalhadores egípcios e cobra |
1923 | Cairo e Inglaterra | 5 de abril | Morte de Lord Carnarvon |
1923 | Casa de Sir Bruce Ingham | Após receber o peso de papel | Incêndio e inundação |
1923 | Egito | Após visitar o túmulo | Morte de George Jay Gould |
1924 | Local desconhecido | - | Morte de Evelyn White |
1923 | Várias localizações | - | Morte de Aubrey Herbert |
1926 | Casa de Aaron Ember | Após receber manuscrito | Incêndio que matou Aaron Ember |
1923 | Várias localizações | - | Morte de Sir Archibald Douglas Reid |
1923 | Egito | - | Morte de Mohammed Ibrahim |
A natureza da maldição da múmia continua sendo objeto de debate, com algumas pessoas acreditando que seja real e outras considerando-a uma coincidência.
Várias mortes, incluindo as de Lord Carnarvon, George Jay Gould e outros, são associadas à maldição, mas sua autenticidade ainda é incerta.
Até o momento, os cientistas não conseguiram chegar a uma conclusão definitiva sobre a existência da maldição da múmia.
Não existe uma teoria amplamente aceita. Algumas pessoas acreditam em causas naturais, enquanto outras sustentam que a maldição é real.
Os tesouros de Tutankhamon foram enviados para Paris para uma exposição após um acordo com Mohammed Ibrahim.
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